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Foto do escritorAlessandra Pirotelli

Diferentes formas de se comunicar



Se tem uma coisa que acompanha a sociedade, independentemente de onde esteja ou de como se comporte, é a forma como se comunicam. Não importa o país, os grupos de pessoas, ou a região onde se encontrem, a forma de se expressar e criar relações através da fala, da escrita e, hoje, com a tecnologia, é impressionante.


A comunicação é importante porque, através dela, mostramos o que pensamos e o que queremos, ficamos sabendo também o que o outro pensa e quer e, assim, criamos laços afetivos, compartilhamos interesses em comum e, até mesmo, nos afastamos por não estar de acordo com algo.


Se ao longo do tempo a forma de se comunicar ficou mais interativa, encurtou barreiras geográficas e se tornou mais prática, tem uma coisa que não muda: não dá para falar da mesma coisa para todos os tipos de pessoas e conseguir que todos entendam da mesma maneira. E isso é que torna a comunicação tão interessante.


Entender de que forma se comunicar e garantir o máximo de entendimento e conexão possível com o interlocutor é um dos fatores mais importantes durante a fase de planejamento de um evento. É o momento de pensar em interações efetivas com o público-alvo e garantir sua total atenção.


Se você não sabia disso, precisar estar consciente de que uma comunicação bem construída garante bons resultados em eventos, na venda de um bem, produto ou serviço, em diferentes níveis.


Mas como estabelecer, então, uma comunicação para eventos e garantir que as pessoas entendam a mensagem?


1. Defina o seu tipo de evento: pode parecer óbvio, mas antes de mais nada é preciso escolher que evento será produzido e, depois disso, pensar nos canais de comunicação e na forma como se aproximar do público-alvo. Não dá para utilizar o mesmo discurso se o evento é um festival de dança para terceira idade, um show de rock ou uma feira de artesanato. Estamos de acordo com isso?


Para cada segmento, uma forma diferente de se comunicar. Lembre-se que você está lidando com a expectativa das pessoas e, principalmente, que os interesses são muito diferentes.


2. Traçando o perfil: definido o tipo de evento, chegou a hora de definir o público-alvo de um evento e criar uma persona para ele. São dois conceitos diferentes, mas muito fáceis de entender.


- Público-alvo são as pessoas esperadas no seu evento, ou seja, as ações foram pensadas de acordo com especificidades desse grupo de pessoas. Por exemplo, o público-alvo de um festival de música pode ser jovens (homens e mulheres), de 16 a 24 anos de idade, da classe B, que costumam ir a eventos como esse e que são fãs das bandas X e Y que vão tocar no evento. Ou seja, são informações básicas e fundamentais a respeito do perfil do público.


- Persona é um conceito um pouco mais detalhado. Aqui são levados em conta os sentimentos, desejos e aspirações das pessoas. Por exemplo, no mesmo evento do festival de música, se sabe que o público deste tipo de evento é alegre e contagiante, espera se divertir, gosta de estar com os amigos e costuma ficar até o final. São informações menos técnicas e mais pessoais. Sendo assim, construir uma persona é tornar o público mais real.


Tanto para definir o público-alvo quanto a persona, é preciso investigar. Muito! Existem diferentes meios de se observar cada um deles. Seja através de pesquisas, realizando questionários, observando em eventos semelhantes, analisando através das redes sociais... É preciso entender dados técnicos (demográficos, como idade, sexo, onde vivem), mas também informações pessoais (psicográficas, que são aquelas que ajudam a construir a persona, como os sentimentos, desejos e vontades).


Ainda nessa pesquisa de público, já é possível identificar quais canais de comunicação são mais utilizados por ele, ou com quais lidam sem dificuldades. Sabemos que, nos dias de hoje, as redes sociais nos rodeiam por todos os lados, mas é preciso ficar atento ao fato de que nem sempre elas são os canais mais efetivos ou os que mais se aproximam da proposta de um evento e do interesse das pessoas.


3. Escolhendo canais: uma vez decidido o evento e com o perfil do público bem traçado, chega o momento de definir como falar com ele. Ao escolher os canais de comunicação ideais você garante a efetividade no contato com o seu público. Isso vai se dar através das redes sociais? Será um contato direto, cara a cara? Através de alguma ação de ativação prévia? É um ponto onde a criatividade não pode faltar, já que está em jogo a garantia de que o público esteja envolvido com a proposta do evento.


Hoje, graças a força das mídias digitais, por apresentaram um custo mais baixo de investimento e pela facilidade de operação, geralmente se opta por elas. Mas é preciso levar em conta que nem todos estão 100% no ambiente digital, ou ainda preferem os meios mais antigos e tradicionais, como os impressos, o rádio e a televisão. É importante levar em conta todas as opções, ficar de olho no orçamento e no andamento da produção.


4. A importância de acompanhar: começar a estabelecer a comunicação entre a proposta de evento e o seu público em potencial é um passo muito importante. Mas não dá pra deixar tudo e esperar pra ver o que acontece. Um acompanhamento da relação de interação que está em desenvolvimento é fundamental para entender como as pessoas vão reagindo ao que está sendo apresentado.


Se a comunicação não tem funcionado, é hora de repensar a estratégia. Pode ser que o público seja um pouco mais velho, ou que o canal de comunicação funcione melhor em outros meios, por isso é importante acompanhar constantemente.


A comunicação faz toda a diferença. Através dela é possível se expressar, explicar e entender. Na produção de um evento, sem comunicação não há solução. Seja no próprio processo criativo e na relação que se estabelece entre os que estão envolvidos na produção, mas, principalmente, na hora de interagir com o ponto-chave de toda produção: o público (e a experiência que ele terá).


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